O sofrimento de fato resulta do significado não reconhecido, mas também uma ameaça existencial ao significado. Esse sofrimento  e essa doença devem ser vividas intensamente, e não podem ser interpretadas de forma superficial. Nem tampouco deve ser ignorada a experiência do absolutamente irracional e absurdo. Eles são inerentes ao paradoxo da existência humana e, portanto, da realidade da posição humana. Apenas quando fomos capazes de aceitar essa realidade será possível encontrarmos, em nossas vidas individuais, aquele tipo de significado transpessoal, irracional e fundamental que não pode ser "fabricado",mas que surge das profundezas do inconsciente como símbolo ou mitologia espontânea, inconfudivelmente próprio da pessoa e contudo "oferecido".(WHITMONT)

 

 

Psicologia

Psicologia (Do grego psykhe, alma+logos, estudo, pelo lat. cient. psychologia) é o estudo do comportamento e dos processos mentais; experiências subjetivas inferidas através do comportamento. Disciplina que visa ao conhecimento das atividades mentais e dos comportamentos em função do seu meio. Dessa forma, a Psicologia estuda o que motiva o comportamento humano – o que o sustenta, o que o finaliza e seus processos mentais, que passam pela sensação, emoção, percepção, aprendizagem, inteligência...

A psicoterapia é um valioso recurso para lidar com as dificuldades da existência em todas as formas que o sofrimento humano pode assumir como transtornos psicopatológicos, distúrbios psicossomáticos, crises existenciais, estados de sofrimento, conflitos interpessoais, etc. È um espaço favorável ao crescimento e amadurecimento, um lugar/tempo/modo privilegiado de criar intimidade consigo mesmo, de estabelecer diálogos construtivos e transformar padrões estereotipados de funcionamento, restabelecendo o processo formativo e criativo de cada um. Assim  oferece a  oportunidade de compreender e mudar os padrões relacionamento interpessoal. Os problemas vinculares são fonte de incontáveis sofrimentos, favorecendo a ocorrência de inúmeras doenças. Oferecendo assim, um espaço de aprendizado, com instrumentos e conhecimentos que podem ajudar na orientação e condução da vida. Esta função torna-se fundamental em situações de desestruturação decorrente de crises ou casos de imaturidade psicológica, quando a pessoa se sente verdadeiramente inapta para lidar com os enfrentamentos e dificuldades em sua vida. Proporcionando transformações profundas da pessoa, com resultados evidentes em diversas situações.

 

 

Neuropsicologia

A neuropsicologia é uma ciência do século XX, que se desenvolveu inicialmente a partir da convergência da neurologia com a psicologia, no objetivo comum de estudar as modificações comportamentais resultantes de lesão cerebral. Atualmente, podemos situá-la numa área de interface entre as neurociências (neste caso, ela também pode ser chamada de neurociência cognitiva), e as ciências do comportamento (psicologia do desenvolvimento, psicolingüística, entre outras) entendendo que o seu enfoque central é o estudo da relação sistema nervoso, comportamento, e cognição, ou seja, o estudo das capacidades mentais mais complexas como a linguagem, a memória, e a consciência.

O estudo da neurociência faz parte da formação dos psicólogos clínicos e de outros profissionais da área da saúde. Compreender a complexidade do funcionamento cerebral é absolutamente necessário para o bom desenvolvimento da prática clínica do psicólogo. Independentemente  da abordagem, o psicólogo deve-se  interessar-se pelas articulações entre cérebro e comportamento, pois  nota-se a necessidade de uma atualização sobre as bases científicas das neurociências.

A neuropsicologia preocupa-se com a complexa organização cerebral e suas relações com o comportamento e a cognição, tanto em quadros de doenças como no desenvolvimento normal, conforme concordam as definições  de vários autores. Lezak e colaboradores (1983, 1995, 2004) definem a neuropsicologia Clínica  como a ciência aplicada que estuda a expressão comportamental das disfunções cerebrais. J. Odgen (1996, p.96) aborda o tema como o “estudo do comportamento das emoções e dos pensamentos humanos e como eles se relacionam com o cérebro, particularmente o cérebro lesado”.  A Neuropsicologia  Clínica está mais voltada  para o desenvolvimento de técnicas de exame e diagnóstico de alterações, enfocando principalmente as doenças que afetam o comportamento e a cognição(Stuss e Levine, 2002).

A Avaliação Neuropsicológica consiste no método de investigar as funções cognitivas e o comportamento. Trata-se da aplicação de técnicas de entrevistas, exames qualitativos das funções que compõem a cognição abrangendo processos de atenção, percepção, memória, linguagem e raciocínio.   

Possui a característica de auxiliar a equipe de saúde na compreensão do funcionamento cognitivo e na identificação de funções preservadas e comprometidas no contexto das diversas lesões e/ou disfunções neurológicas. Este conhecimento visa ao desenvolvimento de estratégias de intervenção com o objetivo de minimizar o impacto das disfunções sobre o desenvolvimento, a aprendizagem e a qualidade de vida do paciente.

 Avaliação Neuropsicológica é indicada na investigação de diversos quadros clínicos, como:

Adulto

  • Envelhecimento normal e demências

  • Quadros Degenerativos (Parkinson, Alzheimer)

  • Lesões e/ou disfunções cerebrais. (Lesão cerebral - Epilepsia - Isquemia)

  • Quadros neurológicos, como a epilepsia ou doenças desmielinizantes.

  • Transtornos Psiquiátricos

Infantil

  • Distúrbios Comportamentais

  • Lesões Cerebrais na Infância (adquiridas ou congênitas)

  • Epilepsias

  • Transtornos do Espectro Autista

  • Dificuldade de Aprendizagem

  • Transtornos de Aprendizagem

  • Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade

  • Transtornos Esquecífico da Aprendizagem (Dislexia, Discalculia)

  • Deficiência Intelectual

  • Distúrbios específicos (linguagem, perceptuais, motores entre outros)

Orientçao Vocacional e Profissional

A orientação profissional é um trabalho que leva você a tomar contato consigo mesmo, conhecer-se um pouco melhor, saber descobrir quais valores, interesses, motivações e potencialidades podem ser desenvolvidas no trabalho escolhido”.

 

No processo de facilitação da escolha, que pode é feito pelo psicológico,  em grupo ou individualmente no consultório, a pessoa que busca orientação, será levada a se auto-conhecer, refletir sobre o momento da escolha, buscar informações sobre o mundo, sociedade, política, economia, mercado de trabalho, influências da família e informações sobre os cursos e profissões. Não espere que o psicólogo escolha por você, ele levará você a fazer a sua própria escolha, afinal, a escolha da sua profissão é de sua responsabilidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quando se têm  informações sobre si mesmo e sobre as profissões, é a hora de escolher, e depois de ter escolhido, chega o momento começar a caminhada, passar pelos obstáculos e batalhar para alcançar o seu objetivo, fazer acontecer a própria escolha. Sempre estamos escolhendo, esta não será a primeira, nem a última escolha profissional da sua vida. O importante é que esta seja a melhor escolha para este momento que você está vivendo.