Psicologia (Do grego psykhe, alma+logos, estudo, pelo lat. cient. psychologia) é o estudo do comportamento e dos processos mentais; experiências subjetivas inferidas através do comportamento. Disciplina que visa ao conhecimento das atividades mentais e dos comportamentos em função do seu meio. Dessa forma, a Psicologia estuda o que motiva o comportamento humano – o que o sustenta, o que o finaliza e seus processos mentais, que passam pela sensação, emoção, percepção, aprendizagem, inteligência...
A psicoterapia é um valioso recurso para lidar com as dificuldades da existência em todas as formas que o sofrimento humano pode assumir como transtornos psicopatológicos, distúrbios psicossomáticos, crises existenciais, estados de sofrimento, conflitos interpessoais, etc. È um espaço favorável ao crescimento e amadurecimento, um lugar/tempo/modo privilegiado de criar intimidade consigo mesmo, de estabelecer diálogos construtivos e transformar padrões estereotipados de funcionamento, restabelecendo o processo formativo e criativo de cada um. Assim oferece a oportunidade de compreender e mudar os padrões relacionamento interpessoal. Os problemas vinculares são fonte de incontáveis sofrimentos, favorecendo a ocorrência de inúmeras doenças. Oferecendo assim, um espaço de aprendizado, com instrumentos e conhecimentos que podem ajudar na orientação e condução da vida. Esta função torna-se fundamental em situações de desestruturação decorrente de crises ou casos de imaturidade psicológica, quando a pessoa se sente verdadeiramente inapta para lidar com os enfrentamentos e dificuldades em sua vida. Proporcionando transformações profundas da pessoa, com resultados evidentes em diversas situações.
A neuropsicologia é uma ciência do século XX, que se desenvolveu inicialmente a partir da convergência da neurologia com a psicologia, no objetivo comum de estudar as modificações comportamentais resultantes de lesão cerebral. Atualmente, podemos situá-la numa área de interface entre as neurociências (neste caso, ela também pode ser chamada de neurociência cognitiva), e as ciências do comportamento (psicologia do desenvolvimento, psicolingüística, entre outras) entendendo que o seu enfoque central é o estudo da relação sistema nervoso, comportamento, e cognição, ou seja, o estudo das capacidades mentais mais complexas como a linguagem, a memória, e a consciência.
O estudo da neurociência faz parte da formação dos psicólogos clínicos e de outros profissionais da área da saúde. Compreender a complexidade do funcionamento cerebral é absolutamente necessário para o bom desenvolvimento da prática clínica do psicólogo. Independentemente da abordagem, o psicólogo deve-se interessar-se pelas articulações entre cérebro e comportamento, pois nota-se a necessidade de uma atualização sobre as bases científicas das neurociências.
A neuropsicologia preocupa-se com a complexa organização cerebral e suas relações com o comportamento e a cognição, tanto em quadros de doenças como no desenvolvimento normal, conforme concordam as definições de vários autores. Lezak e colaboradores (1983, 1995, 2004) definem a neuropsicologia Clínica como a ciência aplicada que estuda a expressão comportamental das disfunções cerebrais. J. Odgen (1996, p.96) aborda o tema como o “estudo do comportamento das emoções e dos pensamentos humanos e como eles se relacionam com o cérebro, particularmente o cérebro lesado”. A Neuropsicologia Clínica está mais voltada para o desenvolvimento de técnicas de exame e diagnóstico de alterações, enfocando principalmente as doenças que afetam o comportamento e a cognição(Stuss e Levine, 2002).
A Avaliação Neuropsicológica consiste no método de investigar as funções cognitivas e o comportamento. Trata-se da aplicação de técnicas de entrevistas, exames qualitativos das funções que compõem a cognição abrangendo processos de atenção, percepção, memória, linguagem e raciocínio.
Possui a característica de auxiliar a equipe de saúde na compreensão do funcionamento cognitivo e na identificação de funções preservadas e comprometidas no contexto das diversas lesões e/ou disfunções neurológicas. Este conhecimento visa ao desenvolvimento de estratégias de intervenção com o objetivo de minimizar o impacto das disfunções sobre o desenvolvimento, a aprendizagem e a qualidade de vida do paciente.
Avaliação Neuropsicológica é indicada na investigação de diversos quadros clínicos, como:
Adulto
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Envelhecimento normal e demências
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Quadros Degenerativos (Parkinson, Alzheimer)
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Lesões e/ou disfunções cerebrais. (Lesão cerebral - Epilepsia - Isquemia)
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Quadros neurológicos, como a epilepsia ou doenças desmielinizantes.
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Transtornos Psiquiátricos
Infantil
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Distúrbios Comportamentais
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Lesões Cerebrais na Infância (adquiridas ou congênitas)
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Epilepsias
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Transtornos do Espectro Autista
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Dificuldade de Aprendizagem
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Transtornos de Aprendizagem
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Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade
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Transtornos Esquecífico da Aprendizagem (Dislexia, Discalculia)
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Deficiência Intelectual
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Distúrbios específicos (linguagem, perceptuais, motores entre outros)
Orientçao Vocacional e Profissional
“A orientação profissional é um trabalho que leva você a tomar contato consigo mesmo, conhecer-se um pouco melhor, saber descobrir quais valores, interesses, motivações e potencialidades podem ser desenvolvidas no trabalho escolhido”.
No processo de facilitação da escolha, que pode é feito pelo psicológico, em grupo ou individualmente no consultório, a pessoa que busca orientação, será levada a se auto-conhecer, refletir sobre o momento da escolha, buscar informações sobre o mundo, sociedade, política, economia, mercado de trabalho, influências da família e informações sobre os cursos e profissões. Não espere que o psicólogo escolha por você, ele levará você a fazer a sua própria escolha, afinal, a escolha da sua profissão é de sua responsabilidade.
Quando se têm informações sobre si mesmo e sobre as profissões, é a hora de escolher, e depois de ter escolhido, chega o momento começar a caminhada, passar pelos obstáculos e batalhar para alcançar o seu objetivo, fazer acontecer a própria escolha. Sempre estamos escolhendo, esta não será a primeira, nem a última escolha profissional da sua vida. O importante é que esta seja a melhor escolha para este momento que você está vivendo.